Giovana é consultora de moda, atriz e modelo. Atua como produtora cultural, e através das redes sociais compartilha seu lifestyle, moda e dicas de edição de fotografia!
Será que toda compra, até hoje, foi baseada no real propósito em nos vestir, ou projetamos apenas nossas emoções na hora de consumir moda?
Giovana Gallucci
10 de abril de 2022
Logo no início da pandemia, uma das primeiras tarefas a ser cumprida foi a de arrumar o guarda-roupa – afinal, tempo não nos faltava! Inclusive, com a popularidade de novas redes sociais, como o Tiktok, muitas peças foram tiradas do lugar para os famosos e divertidos ‘challenges’.
Durante a arrumação ou diversão, quantas dessas peças foram encontradas e talvez nunca tenham sido usadas e finalmente tiveram utilidade? E quantas já foram tão usadas ao ponto de que já podiam nem estar mais ali? Ou ainda, quantas dessas roupas nunca foram usadas e nem serão, simplesmente pela sensação sentida no ato do consumo?!
Sabe quando você lota o carrinho de compras e na hora do pagamento bate aquela dúvida se deve levar ou não? Ou então quando você compra um sapato só para ir numa festa, que você nem estava tão afim de ir, e nunca mais conseguiu usá-lo novamente?!
É sobre isso que eu quero conversar com você hoje!
O isolamento social mostrou para nós que precisamos de muito menos para viver e que podemos alterar nossas relações com o consumo, a partir da busca do propósito em se vestir com nossas emoções equilibradas – já que muitas vezes, o modo como nos sentimos é a válvula de escape para lermos aquela mensagem de “compra aprovada com sucesso!”.
Quantas vezes não abrimos o guarda roupa na intenção de montar um look e já escrevemos para aquela amiga pedindo uma roupa emprestada, porque “não temos nada pra vestir!”.
Esse tipo de situação serve de alerta para nos questionarmos se a “sensação de falta”, de quando abrimos o guarda roupa, não é um reflexo da sensação que estávamos sentindo quando decidimos consumir o que estamos vendo. Já parou para pensar sobre isso?!
Nunca é tarde para nos reinventarmos, reeditarmos e nos questionarmos verdadeiramente, sobre os “porquês” do nosso consumo de moda.
Então, te convido a fazer um consumo consciente, através uma visita a sensação que está sendo vivenciada no ato da compra ou quando decidir fazer, experimentando olhar para dentro de si, na totalidade do seu mundo interior, alinhado ao verdadeiro propósito de se vestir.
Acredite, esse convite não ficará só na teoria, ainda vamos falar sobre como podemos colocar em prática essa tarefa gostosa de nos descobrirmos mais, num próximo texto!